quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Homem comum



"Mas agora ele só tem o dia vazio....

Não sabe mais o que lê, o que ouve, o que gosta.

Só sabe o que veste: trapos de alma e um sorriso bem amarelo.

Quando for a vez dele, estará morto... se não for de vida, será de vontade. 

Tudo lhe foi tirado, até a vergonha.

Não pensou o que poderia ser real.  Nada é real se não quiser. E ele não quis.

Fez coisas loucas, sempre andou com os pés no chão e a cabeça na lua.

Tudo pelo pensamento. 

Por fora era ele, um homem sóbrio: foi o que disseram os velhacos que viveram enquanto ele passava."

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